NOTICIACRISTIANA.COM.- Um grupo de pesquisadores revelou novas descobertas que podem confirmar aspectos do relato bíblico do Gênesis, incluindo a existência de Adão e Eva e a localização do Jardim do Éden.
As evidências, que abrangem as áreas de arqueologia e biologia, reforçam a conexão entre a ciência e o texto bíblico.
Jardim do Éden
Os arqueólogos sugerem que o Jardim do Éden pode ter estado localizado na região entre os rios Tigre e Eufrates, correspondente ao atual leste da Síria, noroeste da Turquia e grande parte do Iraque. Esta área é mencionada na Bíblia como o lugar onde um rio se divide em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates.
O professor Eric Cline, da Universidade George Washington, explicou que o relato bíblico do Gênesis é consistente com as descobertas arqueológicas.
Segundo ele, o texto bíblico afirma que o jardim estava “no leste” e menciona explicitamente os rios Tigre e Eufrates, conectando-os ao Éden.
Crescente Fértil

O termo “Crescente Fértil”, cunhado pelo egiptólogo James Henry Breasted, da Universidade de Chicago, refere-se a uma região em forma de crescente na Ásia Ocidental, formada pelos rios Tigre e Eufrates e pelo Mar Mediterrâneo.
Também é identificada como “Meia-Lua Fértil”, e nessa área ocorreram as primeiras atividades agrícolas e a domesticação de animais durante a Revolução Neolítica, há entre 10 mil e 20 mil anos, de acordo com os cientistas.
Os solos ricos em nutrientes dos rios Tigre e Eufrates teriam permitido o cultivo dos primeiros cereais e a formação dos primeiros assentamentos permanentes.
Segundo Cline, o uso de sistemas de irrigação no quarto milênio antes de Cristo transformou a região em um “paraíso agrícola”.
Evidência biológica de Adão e Eva
A pesquisa no campo da biologia reforça a possibilidade de um ancestral humano comum. Estudos genéticos apontam para a existência da “Eva mitocondrial”, um ancestral feminino comum a todos os seres humanos, e do “Adão cromossômico Y”, de quem se originou o cromossomo Y masculino.
Um estudo de 1987 analisou o DNA de 147 pessoas de diferentes partes do mundo e concluiu que todos descendiam de uma mulher que viveu na África há cerca de 200.000 anos. Em 2013, uma pesquisa realizada com 1.200 homens sardos sugeriu que o “Adão cromossômico Y” viveu há entre 180.000 e 200.000 anos.
O Dr. Joshua Swamidass, biólogo da Universidade de Washington, afirmou em um artigo da revista Perspectives on Science and Christian Faith que “todos os seres humanos vivos descendem de cada um desses ancestrais universais”. Ele também argumentou que, para os cristãos, Adão e Eva descritos nas Escrituras podem ser esses ancestrais universais.

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