NOTICIACRISTIANA.COM- Na quarta-feira, todos os senadores democratas votaram contra a Lei de Proteção aos Sobreviventes do Aborto Nascidos Vivos, um projeto que exigiria que os médicos prestassem atendimento médico vital aos bebês que sobrevivessem a um aborto.
A moção para avançar com o projeto de lei, conhecida como cloture, falhou ao não atingir os 60 votos necessários, com uma votação final de 52 a 47. O senador Bill Hagerty (R-TN) não votou devido a uma emergência familiar.
A lei proposta, patrocinada pelos senadores republicanos James Lankford (OK), Katie Britt (AL) e Jim Banks (IN), visava garantir que os bebês nascidos vivos após uma tentativa de aborto recebessem o mesmo atendimento que qualquer bebê nascido durante um parto normal.
Embora exista legislação federal que estabelece que esses bebês devem receber atendimento médico, não há uma lei que puna aqueles que se recusam a prestá-lo.
Os republicanos defenderam o projeto como uma medida para proteger os bebês mais vulneráveis. “Não se deve negar atendimento médico a nenhuma criança simplesmente porque ela não é desejada”, afirmou o senador Lankford, que classificou a ação de não atender aos bebês sobreviventes como “infanticídio”.
Aborto
Apesar das críticas dos republicanos, os senadores democratas argumentaram que o projeto de lei é desnecessário, já que não há evidências de uma prática generalizada de negligência médica com esses bebês.
No entanto, os republicanos afirmam que a legislação é crucial para combater o que consideram políticas radicais que permitem a negação da vida desses recém-nascidos.
A proposta falhou, apesar do apoio na Câmara dos Representantes, onde a versão do projeto foi aprovada no início deste mês.
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