NOTICIACRISTIANA.COM.- Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma pastora venezuelana afirmou que Nicolás Maduro seria o próximo apóstolo e profeta da Venezuela.
Críticas do pastor Juan Manuel Vaz à suposta profecia
Essas declarações causaram controvérsia e críticas, especialmente por parte do pastor Juan Manuel Vaz, que classificou essas palavras como absurdas e perigosas. Segundo Vaz, em seu vídeo recente, ele disse que esse tipo de afirmação reflete uma falta de respeito pela fé e o uso indevido do nome de Deus para interesses pessoais.
A pastora, identificada como Dayana Cano, que segundo Vaz é uma autoproclamada “profeta”, declarou que era profeta por “ação ou um direito que me foi dado pelo Deus Todo-Poderoso desde o céu”.
O pastor Juan Manuel Vaz explicou em sua publicação que os falsos profetas geralmente são reconhecidos por dizer: “Segundo eu, ‘profeta do Deus Altíssimo’. De onde vem isso? Bem, ‘por decreto de Deus. Deus me levantou, Deus me disse, Deus me mostrou'”. Essas palavras foram apontadas como um exemplo de falsos profetas que se autoproclamam sem respaldo bíblico ou comunitário.
O pastor Vaz destacou a proliferação de falsos profetas que buscam benefícios pessoais ao apoiar figuras políticas controversas, como Maduro, em vez de agir com integridade e respeito pelos princípios cristãos.
Segundo ele, esse fenômeno reflete uma falta de temor a Deus e um uso indiscriminado do nome divino para fins pessoais. Desde toda perspectiva cristã, Nicolás Maduro não cumpre os requisitos e regras impostas por Deus na Bíblia.
Contexto adicional
O evento onde a “profeta” faz a suposta profecia ocorreu em 29 de janeiro de 2025. Nesse dia, Nicolás Maduro liderou um encontro com pastores e líderes cristãos no Teatro Teresa Carreño, em Caracas.
Durante esse evento, ele anunciou a aprovação de 20 mil novos bônus para pastores evangélicos, como parte de um plano de apoio econômico através do sistema Pátria.
Esse benefício, conhecido como o bônus “O Bom Pastor”, busca oferecer proteção social aos líderes religiosos registrados no sistema. Além disso, Maduro aprovou a mudança de denominação de Associações Civis para Igrejas, atendendo a uma solicitação das comunidades cristãs presentes.
Nesse encontro, alguns líderes religiosos expressaram apoio às medidas do governo, destacando a importância da colaboração entre o Estado e as igrejas para o bem-estar social.
No entanto, outros líderes manifestaram discordância, argumentando que essas iniciativas poderiam ser interpretadas como uma tentativa de controle estatal sobre as comunidades religiosas. Essa divisão de opiniões gerou um intenso debate entre os cristãos da nação.
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