NOTICIACRISTIANA.COM.- John Kliewer, que havia sido afastado do cargo de pastor da Igreja Vineyard em Duluth, Minnesota, foi inocentado das acusações de má conduta após uma investigação conduzida por um profissional externo.
O relatório executivo do processo investigativo, realizado por Justin Terch, da empresa Terch & Associates, concluiu que não houve má conduta trabalhista por parte de Kliewer. Segundo o documento, ele não agiu de forma “unilateral, autoritária, controladora e irracional”, nem demonstrou “raiva fervorosa” no exercício de suas funções como pastor interino.
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Contexto e impacto
As alegações contra Kliewer surgiram após uma carta assinada por Robb Morgan, diretor-gerente da Vineyard USA, datada de 6 de março. No documento, Morgan expressava preocupações quanto ao estilo de liderança de Kliewer e mencionava o uso prejudicial de poder.
A decisão de iniciar a investigação ocorreu semanas após Kliewer criticar publicamente a condução de casos de abuso sexual por parte da Vineyard nos Estados Unidos. A organização tem enfrentado ações judiciais relacionadas a casos de abuso envolvendo Jackson Gatlin, ex-pastor de jovens da igreja.
Jackson Gatlin, de 36 anos, foi acusado em 2023 de abusar sexualmente de cinco adolescentes. Ele se declarou culpado de uma acusação de agressão sexual e, para outras quatro, utilizou o instrumento legal conhecido como plea de Alford, no qual o réu aceita que há provas suficientes para condenação, embora não admita culpa.
Reação da Igreja Vineyard Duluth
Em comunicado oficial, o Conselho da Igreja Vineyard Duluth lamentou os impactos causados pelas acusações contra Kliewer. A liderança afirmou que, embora estejam gratos pela inocência do pastor, reconhecem que a situação causou dor e perturbação à comunidade.
Apesar da conclusão da investigação, Kliewer permanecerá afastado de suas funções pastorais por tempo prolongado. Em uma atualização enviada por e-mail, ele comparou o processo de investigação a um procedimento médico invasivo, afirmando que “não é uma experiência agradável, muito pior do que uma colonoscopia”.
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