NOTICIACRISTIANA.COM.- O pastor Martim Alves, presidente da Assembleia de Deus no estado brasileiro do Rio Grande do Norte, causou polêmica após uma recente declaração durante um congresso na cidade de Assú. Em seu discurso, reafirmou seu compromisso com a doutrina pentecostal tradicional e proibiu expressões corporais como correr, saltar ou brincar durante os cultos, conhecidas popularmente como “reteté”, conforme informado pelo Fuxico Gospel.
Martim Alves argumentou que essas manifestações não se encaixam na liturgia clássica da Assembleia de Deus. Segundo ele, a adoração deve se concentrar em expressões verbais como “glória” e “aleluia”, e evitar gestos corporais exagerados. Alinhado com essa postura, ele também havia restringido anteriormente os aplausos durante os serviços, buscando manter o que considera uma atitude de reverência diante do altar.
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Reações divididas dentro da comunidade
As declarações do pastor desencadearam intensos debates nas redes sociais e na própria comunidade pentecostal. Enquanto alguns fiéis tradicionais apoiaram sua firmeza doutrinária, outros o acusaram de querer limitar a ação do Espírito Santo e de impor um controle humano sobre a adoração.
A situação se intensificou quando o pastor da igreja local em Assú expressou publicamente seu desacordo. Defendeu o direito dos crentes de adorar com liberdade e alegria, até mesmo por meio de movimentos físicos.
A postura de Martim Alves também contrasta com a do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, que declarou em uma reunião nacional: “Somos a Igreja do reteté. Que os crentes saltem, que corram”.
Este episódio reflete o conflito interno que vive a Assembleia de Deus entre as correntes conservadoras e as expressões mais livres do culto, um debate que ainda permanece vigente após mais de cem anos de história.