NOTICIACRISTIANA.COM.- Em um movimento inesperado, o grupo palestino Hamas e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu confirmaram nesta quarta-feira a aceitação da primeira fase de um acordo para encerrar a guerra em Gaza. O anúncio foi recebido com entusiasmo tanto na Faixa de Gaza quanto em Israel, onde milhares de pessoas tomaram as ruas para celebrar o fim das hostilidades.
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Alegria nas ruas de Gaza e de Israel
Após o anúncio, cidades como Khan Younis foram tomadas por comemorações espontâneas. “Graças a Deus pelo cessar-fogo, o fim do derramamento de sangue e da morte. Eu não sou o único feliz, toda a Faixa de Gaza está feliz, todo o povo árabe, todo o mundo está feliz”, declarou emocionado o palestino Abdul Majeed Rabbo. Imagens de pessoas dançando e cantando se espalharam pelas redes sociais, refletindo o alívio coletivo.
Em Tel Aviv, a Praça dos Reféns tornou-se símbolo de esperança. Centenas de israelenses se reuniram com bandeiras nacionais e fitas amarelas, em homenagem aos sequestrados ainda em cativeiro. “Grande alegria, mal posso esperar para ver todos em casa”, escreveu Eli Sharabi, que perdeu a esposa e os filhos e ainda aguarda o retorno do irmão. As redes sociais foram inundadas por mensagens de familiares celebrando a possibilidade de reencontro.
A primeira fase do pacto prevê cessar-fogo imediato, retirada parcial das tropas israelenses para posições previamente acordadas, troca de prisioneiros e reféns, e aumento significativo da entrada de ajuda humanitária em Gaza. A ex-refém Emily Damari celebrou ao lado de Romi Gonen com orações de gratidão e um brinde de “L’chaim”, expressão hebraica que significa “à vida”.
Reações políticas e diplomáticas
O primeiro-ministro Netanyahu classificou o acordo como uma “vitória diplomática” e reafirmou seu compromisso com a segurança nacional. Por sua vez, o Hamas descreveu o pacto como uma “conquista da resistência”, afirmando que conseguiu “colocar Israel em uma posição de recuo”. Agradeceram a mediação de países como Catar, Egito e Turquia, fundamentais na concretização do acordo.
Tanto líderes regionais quanto representantes da ONU saudaram o pacto como um avanço necessário, embora tenham alertado que o verdadeiro desafio será transformar esse cessar temporário em uma paz sustentável. Enquanto isso, as imagens de celebração em ambos os lados do conflito oferecem um respiro e sinalizam que, mesmo em meio à dor, ainda há espaço para esperança.
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