Pastor acusado de homofobia por suposta oração de “Cura Gay”

pastor

NOTICIACRISTIANA.COM.- O pastor Luiz de Jesus, líder da igreja evangélica Catedral da Família em Palmas, Tocantins, foi denunciado por suposta homofobia.

Isso ocorreu devido a uma oração pela sexualidade de uma menina de 13 anos durante um culto em 26 de novembro de 2024. O incidente se tornou público após um vídeo do evento ser compartilhado nas redes sociais da igreja, que conta com quase 440 mil seguidores no Instagram.

Denúncia e Reações

O Coletivo SOMOS, que também tem representação na Câmara Municipal de Palmas, apresentou uma denúncia ao Ministério Público Estadual (MPTO) em 29 de novembro de 2024, alegando que o pastor realizou uma oração de “cura gay” ao tentar expulsar um demônio do corpo da menina.

No vídeo, a menina aparece vestida com roupas masculinas enquanto o pastor ora por ela, afirmando que um demônio lhe havia dito “muda seu sexo”.

Declarações do Pastor e da Família

O pastor Luiz de Jesus negou as acusações de homofobia e afirmou que suas palavras foram mal interpretadas.

Segundo ele, a oração não tinha relação com a homossexualidade, mas com os pesadelos que a menina estava experimentando.

O pastor explicou que o vídeo foi editado e que a oração se referia a expulsar um demônio que perturbava o sono da menina.

A mãe da menina mencionou no vídeo que sua filha tinha tido pesadelos e havia expressado desejos por mulheres.

O pai da menina também comentou que estavam em um processo de aceitação da situação antes de irem à igreja. Após a oração, a adolescente declarou que sua vida havia mudado e que aceitava o que Deus tinha para ela.

Repercussões

O pai da menina defendeu o direito de culto e explicou que a edição do vídeo havia gerado um mal-entendido sobre o contexto do culto.

Afirmou que a família segue os ensinamentos da Bíblia e que a oração não estava relacionada com a homossexualidade.

O pastor Luiz de Jesus reiterou que não tem nada contra a comunidade LGBT e que o vídeo foi mal interpretado. Explicou que decidiu eliminar o vídeo devido à repercussão negativa e que a publicação foi feita com a autorização da família da menina.

O Ministério Público do Tocantins está investigando a denúncia.


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