NOTICIACRISTIANA.COM.- O Seminário Luther, reconhecido por sua abordagem teológica progressista dentro da Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA), anunciou a venda de seu campus de 10 acres em St. Paul, Minnesota. A instituição, fundada em 1869, deixará suas instalações após o ano acadêmico de 2026-2027, marcando uma mudança em sua história.
A decisão de vender o campus ocorre em um contexto de perdas significativas na matrícula, redução de pessoal e cancelamento de programas acadêmicos. Atualmente, o seminário conta com apenas 371 alunos matriculados, evidenciando sua dificuldade em atrair novos estudantes, apesar de oferecer bolsas integrais para alunos da ELCA por meio do programa Jubileu.
Posturas teológicas antibíblicas
No entanto, o seminário tem sido alvo de críticas por suas abordagens teológicas progressistas e antibíblicas, com eventos e cursos que geraram debates em círculos cristãos conservadores.
Alguns dos temas mais comentados incluem:
1. Conferência de pregação com linguagem ofensiva
Em uma de suas conferências de pregação, o seminário convidou uma pregadora trans que usou uma linguagem vulgar e ofensiva para se referir a Jesus, chamando-o de “filho da p****”. Esse evento gerou forte crítica em círculos cristãos, já que muitos consideraram que o respeito pela figura de Cristo deveria ser fundamental em qualquer ensino teológico.
2. Comparação com Jeremias e chamado ao arrependimento por causas políticas
Um dos líderes do seminário afirmou que os cristãos devem se arrepender por não agir em questões como mudanças climáticas, leis anti-trans e proibição de livros. Essa declaração gerou controvérsia ao misturar ativismo político com uma mensagem de fé, algo que tradicionalmente é visto como um desvio da abordagem bíblica.
3. Capela de ‘Quarta-feira de Cinzas brilhante’
O seminário organizou uma capela especial para homenagear a comunidade LGBTQ+, na qual reinterpretou o significado tradicional da Quarta-feira de Cinzas. Para muitos cristãos, esse tipo de adaptação litúrgica se afasta do ensino bíblico original sobre arrependimento e purificação espiritual.
4. ‘Confirmação Queer’
Foi criado um programa de confirmação voltado para jovens LGBTQ+, que modificava o ensino cristão tradicional para adaptá-lo a uma visão progressista. Essa abordagem recebeu críticas daqueles que acreditam que a fé deve permanecer fiel às Escrituras sem reinterpretações culturais.
5. Missa de Beyoncé
O seminário organizou um evento em que a liturgia se concentrava na música e nas mensagens de Beyoncé. Embora alguns tenham visto isso como uma tentativa de se conectar com as novas gerações, outros consideraram que substituir a adoração a Deus pela exaltação de uma celebridade é um desvio do propósito central da fé cristã.
6. Mudança na interpretação de Deus
Em diversas ocasiões, o seminário modificou as Escrituras para se referir a Deus com pronomes neutros. Essa mudança gerou discussão, já que muitos acreditam que a forma como Deus se revela na Bíblia não deve ser alterada para se adequar a tendências ideológicas atuais.
O futuro da instituição
O Seminário Luther explicou que a venda do campus permitirá adotar um modelo mais ágil, que “manterá seu compromisso duradouro de educar líderes para as comunidades cristãs”. No entanto, suas recentes mudanças, políticas e crenças geraram dúvidas e desacordos sobre a abordagem de sua formação teológica e seu papel no cenário religioso atual.
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